31/07/2014

Governo de Israel: Nós queremos o fim do massacre em Gaza

Assina a petição: https://secure.avaaz.org/po/petition/Governo_de_Israel_Nos_queremos_o_fim_do_massacre_em_Gaza/?agMVdib



Governo de Israel: Nós queremos o fim do massacre em Gaza

Por que isto é importante

"Nós, editores, escritores, professores e artistas, exigimos o imediato fim do massacre em Gaza. O mundo não pode assistir em silêncio ao extermínio do povo palestino; defendemos que nossos governantes rompam relações diplomáticas e comerciais com Israel, tal como foi feito com a África do Sul do apartheid."


Governo de Israel: Nós queremos o fim do massacre em Gaza

"We, editors, writers/authors, teachers and artists, call for an immediate end to the massacre in Gaza. The world cannot watch in silence the extermination of the Palestinian people; we want our leaders to break trade relations with Israel, as was done with South Africa of the apartheid."

"Nosotros, editores, escritores, profesores y artistas, exigimos el inmediato fin del masacre en Gaza. El mundo no puede ver en silencio el exterminio del pueblo palestino; defendemos que nuestros gobernantes rompan relaciones diplomáticas y comerciales con Israel, tal como hicieron con África del Sur del apartheid."

"Noi, editori, scrittori, professori ed artisti, esigiamo l'immediato fine del massacro a Gaza. Il mondo non può assistere in silenzio lo sterminio del popolo Palestinese. Sosteniamo, quindi, che i nostri governanti blocchino le relazioni economiche con Israele, come hanno fatto con il Suddafrica nel periodo dell'Apartheid."

"Wir, Verleger, Schriftsteller, Professoren und Künstler fordern die sofortige Beendigung des Massakers im Gaza-Streifen. Die Welt darf nicht still zusehen, wie das palästinensische Volk vernichtet wird; wir setzen uns dafür ein, dass unsere Regierenden die wirtschaftlichen Beziehungen zu Israel abbrechen wie im Falle von Südafrika während der Apartheid."

"Les sous-signés, éditeurs, écrivains et auteurs, enseignants et artistes, appelons à un arrêt immédiat du massacre à Gaza. Le monde ne peut pas assister en silence à l'extermination du peuple palestinien; nous voulons que les gouvernements rompent toutes les relations, notamment commerciales, avec Israel, comme cela a été le cas lors de l'apartheid."

https://secure.avaaz.org/po/petition/Governo_de_Israel_Nos_queremos_o_fim_do_massacre_em_Gaza/?agMVdib

30/07/2014

Manifesto - Caxias do Sul, 29 de julho de 2014.

Manifesto em Solidariedade ao povo palestino

Há mais de um mês acompanhamos indignados/as uma das maiores barbáries da nossa época: o genocídio de Israel contra o povo palestino

Os bombardeios e a ofensiva militar em terra em Gaza, somado aos confrontos diários entre soldados, colonos e palestinos em toda Cisjordânia, demonstram a inércia da ONU e a passividade da comunidade internacional frente aos crimes que estão sendo cometidos na Terra "Santa". 

Em
solidariedade ao povo palestino, reiteramos as propostas do Movimento global BDS (Boicote – Desinvestimento – Sanções: http://www.mppm-palestina.org/index.php/campanha-bds/91-que-e-movimento-bds):

Que todos/as os/as cidadãos, movimentos sociais, instituições religiosas, sindicatos, mostrem sua oposição aos projetos e ataques, participando do boicote a Israel (boicote cultural, recusando participar em intercâmbios culturais, artistas e instituições culturais, e de turismo; boicote acadêmico nas instituições responsáveis por promover as teorias e os conhecimentos necessários para o prosseguimento, por Israel, das suas políticas de ocupação e discriminação; boicote desportivo; e boicote ao consumo de produtos e serviços israelitas). E, também realizar campanha pelo desinvestimento, pressionando indivíduos, instituições financeiras e empresas a abandonar os seus investimentos em Israel para reduzir os lucros da economia israelita de guerra e apartheid, demonstrando que não pactuam com a política israelita de discriminação e expulsão do povo palestino e ocupação das suas terras.

Também exigir mobilização de nossos representantes de todas as instâncias para que ajudem a acabar com este absurdo. Denunciar as repetidas violações do direito por parte de Israel e pressionar o Estado e instituições brasileiras, de todos os níveis, para aplicação de sanções militares, econômicas e diplomáticas, suspendendo relações econômicas e militares com empresas israelenses, como a Elbique, que participa diretamente da construção do Muro da Vergonha, e que também suspendam o livre comércio e acordos bilaterais com Israel, pressionando ainda para que repudiem os ataques israelenses.

PELO FIM DO GENOCÍDIO.

PALESTINA LIVRE!

TODA SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!


Caxias do Sul, 29 de julho de 2014.


Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos – CEPDH

Escola de Formação Fé, Política e Trabalho

Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul – SINDISERV

Marcha Mundial das Mulheres – MMM / RS

Diretório Acadêmico de Jornalismo da UCS – Jornalismo Utopia

Diretório Acadêmico de História da UCS

Associação dos Moradores do Bairro Panazzolo – AMOB Panazzolo

Associação de Microcrédito, Popular e Solidário – ACREDISOL

Movimento dos Trabalhadores Desempregados – MTD

Levante Popular da Juventude

Comitê Plebiscito Popular Pelotas / RS

Comitê Plebiscito Popular Caxias do Sul / RS

Carlos Latuff

João Dorlan da Silva

Paula Grassi

Maria Fernanda Milicich Seibel

Roque Grazziotin

Caroline Dall' Agnol

Daniela Sasso

Iara Marcon

Daniel Cattaneo Pedroso

Mariane T. Ceconello

Gabriel Neves

Taís Batalha

Ezequiel M. Seibel

Vera Maria Damian

Juarez Menin

Lisiane Zago

João Seibel

Mauricio Forner

Jeferson dos Santos Gomes

Marina Milani

Germano Molardi

Márcio Cristiano da Silva

Doriana Demeda

Juliana Dalbosco

Daniel Bonatto Seco

Dyonathan Flores

Clarice de Freitas

Samuel Rettore

Natali Di Domenico

Ana Isabel Luge Oliveira

Paulo Amaro Ferreira

Denise Feldmann Flores

Milena Leal

Ivonei Lorenzi Junior

Cristiano Cardoso de Almeida

Edilia Santa Catarina Menin

Jeferson Tragansin

Marcelo Passarella da Silva

Bruno Fernandes Mendes

Sandino Rafael

João Heitor Marconato

Viviane F. Costa

Gilson Müller

Monica Montanari

Luiz Carlos Diasol

Higor Campos

Felipe da Silva Vitória

Fabíola Zeni Papini

Nicole Di Domenico

Fernanda Verona Pereira

Justina Andrighetti

Marione Inácio

Guilherme Luis da Rosa

Barbara L. Neto

Renata P. Mascarello

Maiara Cemin

Lorete Bridi

Marlene Branca Sólio

Dimas Dal Rosso

Débora Viviane Nonemacher

Leandro Kunze Bortolon

Dora Milicich

Augusto Christ Teixeira

Morgana Leorato Baldo

Jonatan Maciel Fogaça

Sandra Regina Christ

Alfredo F. Rodrigues Paim

Pâmela Cervelin Grassi

Rafael Caetano

Vitor Manoel Souza de Oliveira

Eduardo Ortiz

Liliane Viera

Lucio Busch de Freitas

Carlos Latuff esteve em Caxias, nesta terça para o bate-papo "Os conflitos entre Israel e palestina"


Texto e fotos: Lisiane Zago


O cartunista e ativista político Carlos Latuff, esteve em Caxias do Sul nesta terça, dia 29 de julho, no bate-papo "Os conflitos entre Israel e Palestina", realizado por Sindiserv, Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos (CEPDH), da Escola Fé, Política e Trabalho.

O cartunista Carlos Latuff fez um resgate da história, destacando o vínculo religioso que está presente na Faixa de Gaza. Destacou que o acesso à informação depende da fonte escolhida pela sociedade. Latuff pontuou os estereótipos que envolvem os palestinos, estigmatizados como terroristas: "O Hamas é governo eleito e representa os palestinos: eles não são terroristas. Essa é a visão que é passada para vocês", esclareceu. Latuff contou que as organizações terroristas foram responsáveis por dizimar aldeias inteiras que não existem mais porque tudo foi destruído. Segundo ele, Israel não tem base moral para falar de terrorismo: "O Hamas virou o bode expiatório para os assassinatos que ocorreram lá".

Latuff ressaltou a Palestina é território ocupado. Assim, "para o colonizador, o colonizado é o terrorista" e "a resistência do ocupado não pode ser comparada com a violência do ocupante". Ainda, "Para justificar o terrorismo de espaço, você precisa desumanizar. É só ver os números: mais de mil mortos do lado palestino e 78 do lado israelense. Sempre se fala em direito de defesa, mas só serve para Israel. Se a gente não tiver senso crítico, a gente acaba aceitando tudo isso", afirmou.

O ativista político informou que Gaza tem restrições de gás, de energia, de água, todo tipo de restrição que se possa imaginar. Se você bloqueia um local, é preciso criar uma forma para enviar remédios, alimentos. Tudo o que entra em Gaza, precisa passar por Israel. Nada passa se Israel não permitir.

Sobre o ataque a mulheres e crianças, Latuff disse que eles atacam as crianças porque elas são o futuro: "Você sabe o que é Israel? Eles praticam uma coisa que é condenada pela ONU que é a punição coletiva. Onde tem uma casa de um manifestante, acaba com o quarteirão inteirinho. Israel faz o que quiser porque sabe que o irmão mais poderoso (os Estados Unidos) vai cuidar". Para ele, aquele conflito não é militar, mas é preciso que os dois povos convivam em paz. "Se há ataques desproporcionais, então, não é guerra: é massacre."

Para Latuff, ou os dois povos convivem no mesmo território ou o resultado é a barbárie.

No final do encontro, os participantes assinaram uma Manifesto em Solidariedade ao Povo Palestino.


Sobre Latuff

Carlos Latuff é carioca, nascido em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Pai servidor público, mãe dona de casa. Estudou até o ensino médio (antigo segundo grau) e começou a trabalhar aos 14 anos, como office-boy de um banco. Como cartunista, iniciou em uma agência de propaganda, em 1989. Daí em diante, Latuff passou a trabalhar na imprensa sindical e após assistir a um documentário sobre os zapatistas colocou seu traço a favor de diversas causas. Em 1999, visitou os territórios ocupados da Palestina e hoje tem seus desenhos reproduzidos no mundo inteiro, o que lhe causou transtornos. Detido duas vezes pela polícia carioca devido a desenhos sobre violência e corrupção policial, Latuff foi ameaçado de morte por um grupo ligado ao Likud, partido de extrema-direita israelense.

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Manifesto em Solidariedade ao povo palestino

Há mais de um mês acompanhamos indignados/as uma das maiores barbáries da nossa época: o genocídio de Israel contra o povo palestino

Os bombardeios e a ofensiva militar em terra em Gaza, somado aos confrontos diários entre soldados, colonos e palestinos em toda Cisjordânia, demonstram a inércia da ONU e a passividade da comunidade internacional frente aos crimes que estão sendo cometidos na Terra "Santa". 

Em
solidariedade ao povo palestino, reiteramos as propostas do Movimento global BDS (Boicote – Desinvestimento – Sanções: http://www.mppm-palestina.org/index.php/campanha-bds/91-que-e-movimento-bds):

Que todos/as os/as cidadãos, movimentos sociais, instituições religiosas, sindicatos, mostrem sua oposição aos projetos e ataques, participando do boicote a Israel (boicote cultural, recusando participar em intercâmbios culturais, artistas e instituições culturais, e de turismo; boicote acadêmico nas instituições responsáveis por promover as teorias e os conhecimentos necessários para o prosseguimento, por Israel, das suas políticas de ocupação e discriminação; boicote desportivo; e boicote ao consumo de produtos e serviços israelitas). E, também realizar campanha pelo desinvestimento, pressionando indivíduos, instituições financeiras e empresas a abandonar os seus investimentos em Israel para reduzir os lucros da economia israelita de guerra e apartheid, demonstrando que não pactuam com a política israelita de discriminação e expulsão do povo palestino e ocupação das suas terras.

Também exigir mobilização de nossos representantes de todas as instâncias para que ajudem a acabar com este absurdo. Denunciar as repetidas violações do direito por parte de Israel e pressionar o Estado e instituições brasileiras, de todos os níveis, para aplicação de sanções militares, econômicas e diplomáticas, suspendendo relações econômicas e militares com empresas israelenses, como a Elbique, que participa diretamente da construção do Muro da Vergonha, e que também suspendam o livre comércio e acordos bilaterais com Israel, pressionando ainda para que repudiem os ataques israelenses.

PELO FIM DO GENOCÍDIO.

PALESTINA LIVRE!

TODA SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!


Caxias do Sul, 29 de julho de 2014.


Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos – CEPDH

Escola de Formação Fé, Política e Trabalho

Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul – SINDISERV

Marcha Mundial das Mulheres – MMM / RS

Diretório Acadêmico de Jornalismo da UCS – Jornalismo Utopia

Diretório Acadêmico de História da UCS

Associação dos Moradores do Bairro Panazzolo – AMOB Panazzolo

Associação de Microcrédito, Popular e Solidário – ACREDISOL

Movimento dos Trabalhadores Desempregados – MTD

Levante Popular da Juventude

Comitê Plebiscito Popular Pelotas / RS

Comitê Plebiscito Popular Caxias do Sul / RS

Carlos Latuff

João Dorlan da Silva

Paula Grassi

Maria Fernanda Milicich Seibel

Roque Grazziotin

Caroline Dall' Agnol

Daniela Sasso

Iara Marcon

Daniel Cattaneo Pedroso

Mariane T. Ceconello

Gabriel Neves

Taís Batalha

Ezequiel M. Seibel

Vera Maria Damian

Juarez Menin

Lisiane Zago

João Seibel

Mauricio Forner

Jeferson dos Santos Gomes

Marina Milani

Germano Molardi

Márcio Cristiano da Silva

Doriana Demeda

Juliana Dalbosco

Daniel Bonatto Seco

Dyonathan Flores

Clarice de Freitas

Samuel Rettore

Natali Di Domenico

Ana Isabel Luge Oliveira

Paulo Amaro Ferreira

Denise Feldmann Flores

Milena Leal

Ivonei Lorenzi Junior

Cristiano Cardoso de Almeida

Edilia Santa Catarina Menin

Jeferson Tragansin

Marcelo Passarella da Silva

Bruno Fernandes Mendes

Sandino Rafael

João Heitor Marconato

Viviane F. Costa

Gilson Müller

Monica Montanari

Luiz Carlos Diasol

Higor Campos

Felipe da Silva Vitória

Fabíola Zeni Papini

Nicole Di Domenico

Fernanda Verona Pereira

Justina Andrighetti

Marione Inácio

Guilherme Luis da Rosa

Barbara L. Neto

Renata P. Mascarello

Maiara Cemin

Lorete Bridi

Marlene Branca Sólio

Dimas Dal Rosso

Débora Viviane Nonemacher

Leandro Kunze Bortolon

Dora Milicich

Augusto Christ Teixeira

Morgana Leorato Baldo

Jonatan Maciel Fogaça

Sandra Regina Christ

Alfredo F. Rodrigues Paim

Pâmela Cervelin Grassi

Rafael Caetano

Vitor Manoel Souza de Oliveira

Eduardo Ortiz

Liliane Viera



29/07/2014

5 tópicos para entender a questão palestina

26/07/2014 - Copyleft

5 tópicos para entender a questão palestina

Galeano, Chomsky, Fisk e Marco Aurélio Garcia apresentam os principais aspectos históricos e geopolíticos para se entender o que está em jogo na Palestina.


Da redação

1 - Ismael Zadeh: Por que os EUA e Israel estão tão interessados que o caos na Palestina perdure?

Após o fim da Guerra Fria, Think Tanks e militares de alta patente redesenharam o que seriam os novos inimigos da América, no claro intuito de manter o financiamento militar aquecido. Entenda como os interesses do complexo industrial-militar americano e dos sionistas israelenses convergem no que diz respeito ao caos no Oriente Médio.


2 - Eduardo Galeano: Pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está apagando-a do mapa

Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem sequer respirar sem autorização. Têm perdido a sua pátria, as suas terras, a sua água, a sua liberdade, tudo. Nem sequer têm direito a eleger os seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se numa ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou as eleições em 2006.

 

3 - Marco Aurélio Garcia: O que está em jogo na Faixa de Gaza

É evidente que o governo brasileiro não busca a relevância que a chancelaria israelense tem ganhado nos últimos anos. Menos ainda a relevância militar que está sendo exibida. A irresolução da crise palestina alimenta a instabilidade no Oriente Médio e leva água ao moinho do fundamentalismo, ameaçando a paz mundial. Não se trata, assim, de um conflito regional.

 

4 - Robert Fisk: A história de Gaza que os israelenses não contam

Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três israelenses na Cisjordânia ocupada, nem com o assassinato de um palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a prisão de militantes e políticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é disputa por terra dos árabes. E se Londres fosse alvejada diariamemte por foguetes do Hamas, não seria legítima a defesa? Claro... mas Londres não expulsou um milhão e meio de moradores de seus bairros tradicionais...

 

5 - Noam Chomsky: Barbárie em Gaza apoiada por Washington e tolerada pela Europa

Quando Israel está em fase de "bom comportamento", mais de duas crianças palestinas são mortas por semana - um padrão que se repete há 14 anos. O bloqueio israelita, a ocupação de terras, os ataques selvagens do exército de Israel, tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pela Europa - para nossa vergonha infinita.

Créditos da foto: Flickr

http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FInternacional%2F5-topicos-para-entender-a-questao-palestina%2F6%2F31468

26/07/2014

próxima terça, às 20h



Bate-papo com o cartunista Carlos Latuff*
OS CONFLITOS ENTRE ISRAEL E PALESTINA


29 de julho de 2014 | terça-feira
20h
Sala de Cinema CineMais Sindserv Caxias do Sul

(Rua Carlos Giesen, 1217 - Bairro Exposição)


*Carlos Henrique Latuff de Sousa é um cartunista e ativista político


Realização:
CEPDH - Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos
Escola Fé, Política e Trabalho
SINDISERV - Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul

24/07/2014

6ª Etapa > 16 e 17 de agosto

Curso da Escola de Formação
Fé, Política e Trabalho 2014 .ano11

Unisinos + Diocese de Caxias do Sul + Cáritas Caxias

6ª Etapa > 16 e 17 de agosto

economia solidária como alternativa à globalização econômica. Experiências práticas na Serra Gaúcha.
Profa. Dra. Vera Regina Schmitz - FACCAT - Faculdades Integradas de Taquara e ESCOOP - Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo

Dicas importantes:
Traz
er copo ou garrafa para água (em razão do cuidado com o ambiente, não há copos descartáveis disponíveis).
Para quem precisar ou quiser dormir no Centro de Pastoral, favor
trazer roupa de cama (lençol e fronha) e toalhas; além de materiais de higiene e uso pessoal. Há possibilidade, mas é opcional.

Local:    

Centro Diocesano de Formação Pastoral - B. Colina Sorriso – Caxias do Sul (Rua Emílio Ataliba Finger, 685 - B.Colina Sorriso - Caxias do Sul - RS - 54.3211.5032)

Horário:

Das 8h30 de sábado às 14h de domingo 

Investimento:
R$ 100 por etapa, partilhados entre:
- participante: R$ 30
- sua comunidade ou entidade: R$ 30
  (inscrição individual: R$ 60)

- Diocese de Caxias (Campanha de Evangelização e Cáritas): R$ 40
O valor é cobrado, independente da presença
(mesmo que faltar em alguma etapa haverá cobrança) É fornecido recibo a cada etapa, após o pagamento.
O valor inclui hospedagem, refeições e materiais.

Trazer roupa de cama (lençol e fronha) e toalhas, se quiser/precisar dormir no local.


Hospedagem
(opcional):
Centro Diocesano de Formação Pastoral

Carga horária:
170 horas-aula (17 por etapa, incluindo preparação prévia e leituras complementares)

Certificação*:
Unisinos – Instituto Humanitas - www.ihu.unisinos.br
(*) mediante frequência mínima de 75%



Escola de Formação Fé, Política e Trabalho
fepoliticaetrabalho@gmail.com
www.fepoliticaetrabalho.blogspot.com
Facebook: Escola Fé, Política e Trabalho
Twitter: @fepoliticaetrab

22/07/2014

O Anel de Tucum

Anel de tucum é um anel feito da semente de tucum, uma espécie de palmeira nativa da Amazônia. É utilizado por fiéis cristãos como símbolo do compromisso preferencial das igrejas, especialmente da Igreja Católica, com os pobres, especialmente após as Conferências Episcopais de Medellín e de Puebla.
 
O anel tem sua origem no Império do Brasil, quando joias feitas de ouro e outros metais nobres eram utilizados em larga escala por membros da elite dominante para ostentarem sua riqueza e poder. Os negros e índios, não tendo acesso a tais metais, criaram o anel de tucum como um símbolo de pacto matrimonial, de amizade entre si e também de resistência na luta por libertação. Era um símbolo clandestino cuja linguagem somente eles compreendiam





 O ANEL DE TUCUM


"O anel de tucum uma palmeira da Amazônia, aliás com uns espinhos meio bravos. Sinal da aliança com a causa indígena, com as causas populares. Quem carrega este anel normalmente significa que assumiu estas causas e as suas consequências.” Dom Pedro Casaldáliga



ANEL DE TUCUM é o terceiro longa metragem da Verbo Filmes produzido em 35 mm, no ano de 1994. O filme retrata o cotidiano dos homens e mulheres que fazem das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e dos movimentos populares uma realidade. O longa se passa no ano de 1992, mesmo ano que ocorre o 8° Encontro Intereclesial de Comunidades de Base em Santa Maria – RS. Podemos concluir isso com a cena em que o personagem principal, André, aparece em um orelhão e ao fundo estão pregados os cartazes do encontro.


Para uma reflexão sobre o filme podemos dividi-lo em dois momentos que se misturam no transcorrer da exibição, sendo o primeiro uma narrativa ficcional com personagens e roteiros criados, e outro formado de partes documentais onde integrantes reais dos movimentos populares, das Comunidades Eclesiais de Base e lideranças religiosas ganham voz.

Os dois personagens principais da trama são André, filho de um líder dos grandes empresários, interpretado pelo ator João Signorelli e Lúcia, uma filha da classe média que se sensibilizou pela luta das pessoas sem moradia, interpretada por Cintia Grilo. André recebe de seu pai a missão de descobrir quem está liderando a subversão do povo no campo e na cidade e para isso usa o disfarce de jornalista e se infiltra nos encontros dos movimentos populares, no 8° Intereclesial e no encontro da CNBB para investigar quem são os padres e bispos instigadores. No meio do percurso André encontra com Lucia, uma militante ativa na briga pela moradia e que será uma ouvinte fiel das reflexões desenvolvidas por ele durante o filme.
   
Na parte documental as cenas se passam no encontro da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil em Itaici, São Paulo, em encontros de comunidades e em entrevistas com Dom Pedro Casaldáliga, Dom Luciano e outros.

O filme como uma fonte histórica não estaria de forma alguma descolado das questões e desafios que a Igreja Católica se colocou na década de 90 e nas décadas anteriores. Reflete no filme uma importante indagação que vem lá de São Francisco de Assis e ganhou vida aqui no Brasil e América Latina a partir dos anos 60. A Igreja deve se preocupar com o lado espiritual ou com as necessidades reais, digo, materiais do povo? Em rápida síntese podemos perceber que a Igreja no Brasil a partir da década de 60 faz uma opção clara no sentido de lutar pelas necessidades do povo com um discurso de alcançar a justiça social e a felicidade aqui na terra. No filme observamos isso na fala de Dom Luciano: “Tão importante é a mensagem do Cristo que a Igreja se empenhe, se esforce para que todos tenham vida e que a tenham em abundância.”.


Já a partir de finais dos anos 80 e começo dos anos 90 os setores ligados ao pentecostalismo começam a ganhar força dentro da Igreja e no filme podemos fazer esta leitura logo no começo no momento em que o empresário, pai de André, diz que a Igreja tem que lidar somente com a questão espiritual, deixando a política a cargo deles, os empresários e os políticos.

Decorrendo dessa interrogação anterior o filme parece querer responder quem deve fazer política, ou melhor, de quem é o direito de se manifestar politicamente. A resposta disso sintetiza-se na fala de Dom Pedro Casaldáliga quando interrogado se ele não se acha um Padre político: “Sim, tem a política a favor e tem a política contra, tem a política de uns e a política de outros, alias, André, na vida tudo é política. (…) Tudo é político mesmo que o político não seja tudo.”
O pensar e agir politicamente que o filme coloca é um desafio não só do momento historico em que foi gravado, mas também dos dias atuais. A Igreja, os padres e os fieis devem se negar de participar do debate político? Devem somente tratar dos males que infligem a alma? Enfim, as mesmas questões continuam sendo bem atuais.
Ficha Técnica: 
Ano: 1994
Duração: 106 min
País: Brasil
Produção/Realização: Verbo Filmes – www.verbofilmes.org.br
Direção/Fotografia: Conrado Berning
Roteiro: Maria Inês Godinho, José Gaspar W. Guimarães, Conrado Berning
Atores principais: João Signorelli – André / Cintia Grilo – Lúcia
Participação Especial: Pedro Casaldáliga e as Comunidades Eclesiais de Base
Som direto: Pedro Luiz Siaretta / José Gaspar W. Guimarães
Trilha sonora: Sérgio Turcão
Foto da Capa: Roland Hanka / Brigitte Schulte-Walter
Projeto gráfico da capa: Jorge Custódio
Fonte: http://memoriaecaminhada.wordpress.com/2011/03/17/o-anel-de-tucum/

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Filme completo:
https://www.youtube.com/watch?v=14QFVqqFpc4


Filme completo:
1- http://www.youtube.com/watch?v=rH38btWiMgw
2- http://www.youtube.com/watch?v=7XCHqg3cGIM&feature=related
3- http://www.youtube.com/watch?v=m5aTl_Kn3hE&feature=related
4- http://www.youtube.com/watch?v=-XdzfnDOIOg&feature=related
5- http://www.youtube.com/watch?v=yAhN6WE7T5M&feature=related
6- http://www.youtube.com/watch?v=hagcZBZ31xY&feature=related
7- http://www.youtube.com/watch?v=Ufx0ObUM28c&feature=related
8- http://www.youtube.com/watch?v=uFPGxrRMoBU&feature=related

Trecho do filme, com a participação de Dom Pedro Casaldáliga:
https://www.youtube.com/watch?v=hDFdBQkpk38